sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sentido(s) da obra "O Principezinho"

Acabámos de fazer, há dois dias, a leitura  da obra referida. Além da discussão de ideias, análise de frases relevantes no contexto comunicacional  e respectivo registo nos cadernos diários, os alunos teriam que tentar argumentar sobre o desafio inicial que registei no quadro: O Principezinho, uma metáfora da vida.
Parece ser complicado para alunos de 6.º ano, mas se não lançarmos desafios, que papel cabe ao professor, se hoje há toda a informação disponível e apresentada como se de publicidade se tratasse?
Bom, na aula de quinta-feira, dois alunos, após uma actualização do que lhes ficara da obra, responderam ao desafio inicial. Eis alguns textos:
O Principezinho, uma metáfora da vida

O “ Principezinho” é uma metáfora da vida porque este livro fala de um príncipe que inventa “coisas” criando um modo de vida em diferentes mundos imaginários, tendo cada um deles uma moral para os Homens. Posso destacar como palavra-chave a amizade porque aprendi como cativar pessoas, isto é, criar laços de amizade, havendo necessidade de paciência e tempo.  (Daniel Machado)

 O Principezinho conta a sua própria vida em que algumas partes revela que anda á procura de amigos. E na sua viagem ele percebe a facilidade com que se pode magoar uma pessoa. Cada capítulo tem a sua moral, a partir da qual os Homens podem reflectir. Por conseguinte, os Homens aprenderam a fazer uma verdadeira amizade.  (Tomás Pinto)

 É uma metáfora da vida porque é um livro que ensina muito sobre a forma de viver a vida, como cativar significando criar laços de amizade. Tem frases lindas que se aplicam à nossa vida. Este livro deve ser lido em todas as idades é um conselho que eu dou por tudo isto é uma metáfora da vida. (João Cruz)
 
Sim, eu acho que é  porque o Principezinho percorre muitos sítios, e em cada um há uma lição de vida. O Principezinho tem muitas palavras difíceis, mas lindas que nos ensinam sobre a vida. (Jorge Brito)
  
 Concordo porque o livro "O Principezinho" ensina coisas que na vida real já existe, como por exemplo:         ele aprendeu a cativar , aprendeu que os adultos não percebem nada do que as crianças dizem ou fazem. Ele , neste caso , ensina a viver de outra maneira. (Sónia Pinto)
O Principezinho e um metáfora da vida porque tem tudo o que precisa para nos ensinar sobre a vida.
Tem amigos,um sitio para estar, amigos mais intimos que, como refere no texto, a sua rosa, e pessoas para cativar. O livro ensina muitas lições de vida. (Francisco Camilo)

O Principezinho ultrapassou muitas fronteiras e obstáculos . À maneira que ia ultrapassando esses obstáculos, ele ia aprendendo muitas coisas , como cativar ; aprendeu que os adultos não percebem o que as crianças dizem e fazem . O Principezinho , ao aprender estas coisas , foi crescendo no sentido de inteligência , assim como todos nós aprendemos . (Rui Oliveira)

Concordo que seja uma metáfora da vida porque nos ensina saberes e coisas da nossa vida e tem algumas lições de vida: ensina a viver muitos momentos a dois, as amizades e momentos de prazer. (Jaridson).

Concordo, ele andava de um lado para outro para mudar de vida e em cada planeta aprendeu uma lição de vida, como a de fazer amigos. (Ricardo)


Eu concordo que seja uma metáfora da vida porque em cada capítulo há sempre uma lição. Apesar de não ser real, é uma das razões  por que se diz que é uma metáfora da vida. (Lúcia)


Teve de ultrapassar vários obstáculos e de incentivar algumas coisas. Esteve em em vários planetas e em todos aprendemos sobre a vida. (Tiago)


Este livro tem coisas que acontecem na vida real. No planeta dele as flores representam as pessoas boas e os embondeiros, as más. Na vida real, os adultos estão sempre a criticar as crianças. Concluindo, "O Principezinho" dá-nos lições de vida.  (Inês)


O Principezinho é uma metáfora da vida porque pode acontecer em qualquer momento da nossa vida. Tem muita imaginação e permite tirar lições de vida. (Ana Rita)


Este livro é uma metáfora da vida porque o que nós lemos não é real, não existe um pequeno mundo onde as árvores sejam maiores que ele, por exemplo. No entanto, em todos os capítulos dá-nos lições de vida. (Ana Margarida)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Comemoração Dia Europa2011.wmv


Correcção: Hastear , em vez de astear...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Metas...

FELIZ VIDA!

"Sem sonhos, a vida não tem brilho.
Sem metas, os sonhos não têm alicerces.
Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos.
Melhor é errar por tentar do que errar por omitir!"
[Augusto Cury]
 
Retirei da minha página do face, avisando a Maria que o ia fazer. Deixei lá o seguinte comentário: Trabalho este género de lemas com os meus alunos, logo desde as primeiras aulas!!! Obrigada, eu não o diria tão perfeito como A. Cury...
  
É que a turma fez precisamente um teste, cujo assunto principal do texto eram as metas... Coincidências!!!

Há quanto tempo!!!

Há quanto tempo não escrevo no blogue...Razões? Muitas...Final do 2.º período, testes para corrigir, trabalhar os conteúdos gramaticais que faltavam, inscritos no programa ( desde há alguns anos que não conseguíamos trabalhar tudo!!!! ), traçar metas para as provas de aferição, fazer algumas delas...Enfim, trabalho em e sobre a  Língua Portuguesa.
Feitas as provas de aferição, algum abrandamento para saborear textos narrativos e poéticos (além das obras lidas e apresentadas), esgotámos os excertos presentes no manual de 6.º ano!
Seguiu-se o "Ulisses" e o guião de leitura do próprio manual, em trabalho individual, lendo-se excertos para justificar as questões nele presentes. Uma forma diferente de trabalhar a obra. Pudemos entrosar com filmes já vistos e os alunos ficaram já com uma ideia de termos como façanha, epopeia, com herói individual ou colectivo (ligação aos Lusíadas de Luís de Camões)... Dia 02 de Junho, o último teste..
E agora? Agora é tempo de vida ou orientações de vida. Por isso, nada melhor que a leitura orientada pela professora do "Principezinho" de Antoine de Saint-Exupèry...Leio, com expressividade teatral, detemo-nos em parágrafos ou frases, provoca-se a discussão/reflexão, registam-se frases nos cadernos diários (CD), interagimos...
Em breve chegaremos a partes de que já postei alguns vídeos, no blogue. Será arrojado que no final os alunos tentem dar resposta à afirmação que registei no quadro (eles nos CD) sobre a obra? Creio que não. Hoje ainda não divulgarei que afirmação registei. Gosto de suscitar curiosidade...